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Desastres Naturais

Voltam as lembranças
Do que não mais, voltará a acontecer
Leve como as chamas
Do que não mais, voltará a florescer

Passam os furacões
Tsunamis e também alguns terremotos
Escalas de decepções
Desiludem votos de fanáticos devotos

O mundo apocalíptico
Sem equilíbrio, líderes ou ditadores
O ser menos político
De escassas bandeiras e libertadores

E já sem qualquer salvação
Explodem uma bomba atômica
Natural como a criação
Mas não o manuseio da botânica

Qual seja a destruição
Das terras ou do coração
Qual seja a evolução
De quem mereça a infecção

Qual seja a intenção
Perdição, inovação ou redenção
Qual seja a seleção
Natural e insápia transformação

Apenas terá fim...

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias