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Rabiscos e Alma

Tudo o que não inspira, se expirará
E tudo aquilo que inspira, eterno será
A arte da criança na parede a aparecer
Um ato de esperança ainda a florescer

Rabiscos de Giz no chão
Representam o Céu e o Inferno
Rabiscos de Giz no chão
De um interno artista moderno

Tudo o que não inspira, se expirará
E tudo aquilo que inspira, eterno será
A arte do maluco num quadro abstrato
Um ato exato do ser mais insensato

Rabiscos de Tinta no quadro
Representam o verão e o inverno
Rabiscos de Tinta no quadro
Não alterno, não há folhas de caderno

A sua visão só irá ver
O que sua mente cobiça e deseja compreender
E sua mente só ira ver
O que a consciência decidir que tu deve saber...

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias