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Eu moro no Tempo

Eu moro aqui, na rua das Estações
Onde o tempo passa e passa
Eu moro ali, em várias Versões
Varição que diz faça e disfarça

Eu moro no Tempo, meu templo
Em cada foto ou vídeo que eu apareci
Eu moro no Tempo, meu senso
Em cada canção ou poesia que escrevi

Apenas sinto-me em casa, 
Onde meu coração está
Mas apenas moro no coração
De quem me deixa entrar

Eu moro no Tempo e no Contratempo
Às vezes me ausento, mas eu sempre volto
Eu moro no Tempo e no Cata-vento
Às vezes me perco, mas sempre me encontro

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias