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Olhando reto, mesmo assim tropeçando

Quando começa a não valer a pena
É que tu descobre que a pessoa nunca valeu nada
Quando não se muda mais a cena
É que tu vê a perca de tempo e a vida paralisada

Tento ser educado, mas muitas vezes sou bruto
Nem todos são merecedores do meu verdadeiro sorriso
Tente não chegar de fininho pra me dar um susto
Que seja uma surpresa boa, pra ver em meus olhos o brilho

Não sou legal e não sou chato
Sou reflexo de minha visão
Não sou distancia e não sou tato
Nem sou sua luz na escuridão

Sou um Totem com a cara feia
Que apenas os loucos acreditam que trará sorte
Sou uma carranca de caravela
Não quero impor medo e sim o repeito ao forte

Putz... acho que já fui abduzido!

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias