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Fones de Ouvido, os dela

Acorde que te desperta e harmonia que te liberta
Ela passou por aqui e nem deixou o seu perfume
Dissonante e assimétrico em meu momento bélico
É tão confuso, sem som, mas bem alto o volume

Ela não olha pros lados
E eu já estou acostumado
São seus passos apressados
Que me deixam paralisado

Fones de Ouvido, os dela
A bela que sempre tem pressa
Os passos corridos, é ela
A musa a quem ensaio uma indireta

Não sei que tipo de músicas ela ouve
E quando ela passou aqui, não sei o que houve
Mas passou a ser um tanto Platônico
Acelerado a ser fato crônico, um tanto irônico

Fones de Ouvido, os dela
A bela que sempre tem pressa

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O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias