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4º dos Livros

Desmoronam-se sonos
E trovões destronam os sonhos
Desmontam-se planos
Mas não os que eu te proponho

Estou lendo
E está lindo

Está frio e eu estou quase dormindo
Mas as frases fazem todo sentido
As imagens simplesmente veem vindo
Fluindo em sons e tons renascidos

Imagens, que se quer estão em quadros,
Retratos, álbuns ou fotografias no meu quarto.

Estou lendo
O que é lindo

Não é um livro, mas me livro do que parece extinto
Não é instinto, nem o raro sorriso, é o bom vinho
Um vinho, cigarro e o meu velho bloco de notas
Sem rotas ou cotas, apenas infames poesias idiotas

Minhas lembranças
Nostalgias e velhas esperanças
Estou apenas lendo
O que um dia, talvez já foi lindo

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias