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Teatro dos Figurantes

Hoje em dia não há nada mais essencial ao ser,
Do que ser e se sentir importante.
São mais de seis bilhões se achando "os únicos",
Mas sendo "os simples" figurantes.

Eu vejo a mente catabolizando, assim envelhecendo,
Eu vejo a história se perdendo, sem remendos.
Eu vejo a mente contabilizando, mas se esquecendo,
E ainda que esteja escrevendo, está perecendo.

Um dia luz estará se apagando,
E logo, não verá mais nada.
Terão corpos nus se queimando,
E você, procurará a escada.

Seu temor, é de que isso tudo
Seja verdade...

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias