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Teatro das Culturas

Não contei migalhas
Cortei o que me traz falhas
Não apontei navalhas
Aprontei, mostrei máscaras

Teatro das culturas
Valores desempenhados nas ruas
O que gera injurias
Nos muros, redesenhos de fúrias

Teatro das culturas
Calores desesperados na luz da Lua
Clara noite de murmuras
Juras que não se conjura, se conjuga

Tudo o que é mostrado na tela, é pra te cegar
E o que está à sua volta não tem mais valor, é só ar
Tudo o que é cantado nas ondas, é para secar
E o que está à sua volta, perde sua poesia sem soar

Onde estão as vírgulas e os pontos finais?
Eu que não sei...
Meu Deus, como é que se reza pela paz?
Eu que não sei...

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias