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Passageiro (parte 2)

Talvez em alguma rua da Lua
Ou sei lá, em alguma parte Marte
Onde não se recua, perpetua
Onde a Arte tem o seu estandarte

Nós voltamos a declarar todo o amor a criação
Nossa criança cheia de giz e lápis nas mãos
Fecha seus olhos e sorri ao acalanto da canção
Nossa criança cheia de sonho e imaginação

Sem escolta
A poesia volta
Toma nota
Refaz sua rota

E não são apenas as vozes externas
São também divindades internas
E não são só as restaurações eternas
São também as opiniões diversas

E de versos em versos
Te mostro o meu Universo
Meus mundos e insetos
Os meus vulgos e excetos

De silencio em silencio, as costas
Em aspas, de uma nova proposta

Aos Argonautas no Planeta Água
Astronautas no Planeta Terra
Cosmonautas no Planeta Magoa
Bionautas no Planeta Guerra

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias