Pular para o conteúdo principal

Touro (Ascendente em...)

Fraquejar ou taticar
Quem vai voltar ou revoltar
Ventar ou inventar
Em partes, se pá, participar

A resistência vem do calejar
A desistência vem do machucar
A prudência vem do calcular
A imprudência vem do fracassar

Algumas palavras ao vento, com o ar
Querendo fugir desse lugar
Assim fica até fácil falar, tentar rimar
Querendo vender ou alugar

Ninguém é mais o mesmo longe de seu lar
Ou dentro das marés ao velejar
Todos a evoluir ou ruir entregues a esse mar
Jogados nas redes do deix’estar

Quem firma os pés ousa usar
E o seu olhar a fixar
Longe das ficções ao sonhar
Em frente, enfrentar

Acreditar que pode se moldar
Na simplicidade de enxergar e implantar
Através do se encarar e mudar
Não mudo e sim ao se recitar, se decifrar

Muitos vão falar
Não se importe, mas saiba se portar
Poucos vão calar
Sem suporte eles não vão te superar

Mil ao seu lado esquerdo e dez mil ao seu lado direito
E não deixe de escalar ou caminhar a cada novo fracasso
Não se dê o direito de pisar em cabeças, dê o respeito
Eles ainda assim irão em ira, te encarar, observar por baixo

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias