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Entoa, Tectônica

Em cantar
Deixa soar
Base e peso

Em levar
Deixe estar
Sábio segredo

Todo quebra mar
E placas tectônicas
De meu mundo

O cometa que passou
E estremeceu tudo
Em questão de segundos

A estrela caiu em pacto
Mas por conta do impacto
Não pôde realizar meu desejo

Em ato sem teatro
E as cortinas em mastros
Mãos na cabeça e um imenso bocejo

As ondas na concha
Das pernas que sentem falta da sereia
Enterra-se parte da prancha velha na areia

Fica tão inenarrável
Meu saudoso olá, tão gago
E te rever, me faz ver o quão sou fraco

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias