Pular para o conteúdo principal

Tenho andado distraído

Na imensidão
Pressão, incompreensão
Vasta repreensão
Em vão de cada cidadão

Em faça, há farsa
Que vem da voz da massa
E não nos diz nada
Só amassa e só se arrasta

Arrasa-se
A empatia mascarada
Afasta te
A simpatia renunciada

Nunca vão saber
Vão achar, apenas que sabem algo
Nunca vão entender
E vão achar que eu apenas me calo

E me calo, sim
Pois a minha saliva não será o meu fim
E me calo, sim
Quero pros outros o que quero pra mim

Olhar que pacifica
E aqui, passa e fica

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias