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Samuel Foi Chamado

Avião de papel
O barco e a tripulação
Cisne sem céu
O sapo da cor do chão

E o imaginável nas mãos
As nuvens, elas não
O tato de mais um artesão
Sem lápis, a criação

Crianção com os olhos na tela
De cores ilustres
As imagens do fogo de uma vela
Sombras do lustre

Sua arte vem
A pintura, a poesia e a canção
De Marte em
Naves de renovação, recriação

A recreação sem escola
Eu pergunto para a Lua
Exclamação sem esmola
Sem respostas, perpetua

Poesias em papel queimando
Cinzas ao vento
Vão em destino ao outro lado
Adeus e lamento

Derradeiro ao terno e ao término
Devaneio, pesadelo, talvez eterno

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias