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Primeiro Andar

No começo tudo é tão belo
Ficamos maravilhados
E independente do castelo
No meio é complicado

E por que teve que ser assim?
Bem rápido, chegou seu fim
Trágico sim, mas o que enfim?
Sorriso que faz falta pra mim

De poucas curvas
Quase que reto
E Sincero, na sua
Apenas honesto

Fortes, são as palavras
A saudade não me leva, mas eu levo ela
Fortes, são essas asas
A oração não é vela, mas eu ascendo ela

Lembrar de você não me faz sofrer
Pois tu me ensinou a crescer
A querer ser aquele que vai vencer
Garra que vem ser, fortalecer

Sonhos que você me ajuda a ter acordado
Acordo comigo profetizado e concretizado

No primeiro andar
Bem aqui na Terra
Escadas, alcançar
O ciclo se encerra?

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias