Solitário cão de rua
Está sem sono e sem forças
Para uivar pra Lua
Solitário cão de rua
Num prato de lixos e moscas
E já passou das duas
Na companhia de frio e medo
Em contagens regressivas ao relento
E contagens agressivas onde corta o vento
Passos de um vira-lata sujo
Que nem sabe qual é o seu vulgo
Ou ao menos, o que veio fazer no mundo
Já nem clama mais por carinho
E também não sabe o porque deste caminho
Onde todos os olhares de pena o deixam mais sozinho
Indigente aos maus tratos
Não sabe o que é fazer alguns trapos
Sem cadarços ou chinelo na boca, apenas ratos
Às vezes aparece outro louco
Emprestando o seu sorriso solto
A quem possa dividir o seu tão pouco
Só se sente livre quando não está só
Não deixa os seus laços se tornarem nó
E sim nós, outrora entre altruístas e atroz
Mas o por hora é o que importa
Não quer saber do antes ou após
Mesmo que o momento seja veloz
Ele é tão rico...
Está sem sono e sem forças
Para uivar pra Lua
Solitário cão de rua
Num prato de lixos e moscas
E já passou das duas
Na companhia de frio e medo
Em contagens regressivas ao relento
E contagens agressivas onde corta o vento
Passos de um vira-lata sujo
Que nem sabe qual é o seu vulgo
Ou ao menos, o que veio fazer no mundo
Já nem clama mais por carinho
E também não sabe o porque deste caminho
Onde todos os olhares de pena o deixam mais sozinho
Indigente aos maus tratos
Não sabe o que é fazer alguns trapos
Sem cadarços ou chinelo na boca, apenas ratos
Às vezes aparece outro louco
Emprestando o seu sorriso solto
A quem possa dividir o seu tão pouco
Só se sente livre quando não está só
Não deixa os seus laços se tornarem nó
E sim nós, outrora entre altruístas e atroz
Mas o por hora é o que importa
Não quer saber do antes ou após
Mesmo que o momento seja veloz
Ele é tão rico...
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