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Em sono é o sonho que vem e me guia
Mas acordado ele se faz de companhia

Apesar de eu controlar tão bem o pensamento
Sou réu da realidade que crio
Sentenciado e sem ter qualquer um argumento
Culpado por meu calor ou frio

E os calafrios, são as mensagens do instinto
Apesar do medo, eu vou me jogar ao destino

O peso nas costas, eu que impus
O que alguns chamam de cruz
Creio que seja mais que uma luz
Pois não me cega, me conduz

O farol só mostra o ponto de encontro no escuro
Mas sou eu quem ilumino de verdade meu rumo

Não ligo se for uma reprise
Um novo final igual de novela
Não me importo com crises
Dessa mente indagante de cela

E eu nem disse a ela enquanto estava cantando
Mas e se for ela, por eu que estou perdendo tempo pensando?
Pois pode ser ela, a parcela do que está faltando
Quero agir pra poder em minha realidade continuar sonhando

Só fico meio ansioso de esperar uma semana inteira
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Pode parecer besteira, parece que corro numa esteira
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Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias

Nosso Canto

Sinopse de música romântica Literalmente, acorde em meus braços Em reprise de uma série antiga Dois saudosistas e a nostalgia em laço E meus heróis nas paredes Eles são bem diferentes dos seus Não morreram de overdose Mas são imortais e iguais a Zeus A matemática do instante E a má temática de minha estante Soma que nos faz amantes É dividir para multiplicar o antes Você dá nota na minha poesia Lá, Sol em Si, a sua magia Lápis, sombra de uma fantasia No olhar, o olhar se refazia Canta comigo Que esse é nosso canto Cala comigo Em meu colo e acalanto

Adeus Setembro

Adeus Setembro Nem deu tempo de pedir uma música É, passou rápido Passos de um tropeço cheio de culpas E eu que estava vendo Mas que estava com medo da verdade Outubro e Novembro O fim, o começo, o ciclo e as saudades Que bate, mas faz parte de mais um crescimento Adeus Setembro, ano que vem, talvez nos vemos