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Boa Esperança

Tem coisa que não se compra
Assim, como tem coisa que não se vende
É o que muitos não entendem
Quem não olha pros lado, olha pra frente

É por isso que um rico não entra no paraíso
Eles não entendem tudo isso
O que pra muitos é mais que compromisso
E nas ruas, não fica omisso

É sarau para sarar os infectados pela escravidão
É diversão como lição e poesias como coligação

Matando a fome da mente
Saciando a miséria que há na alma e no espírito
Tornando-se elo da corrente
Plantando sementes entre as harmonias e ruídos

A batida e o groove
Do samba e da bossa, ouça
Não ser mais do sub
Ao subir toda a nossa força

Influenciado na poesia marginal
Bonanças ao temporal e ao vendaval
Memorial, não mais um serviçal
Vencendo o desigual, sendo especial

Um material mais que original
Colossal na horizontal e vertical
Fazendo o integral, o habitual
Minha catedral corporal, castiçal

Fé muito mais que regional, ao ser nacional
E assim, então, enfim
É muito mais que selecionar, ao ser cordial
Bem vindos ao Jardim

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Verdadeira Oração

Uma paz de não estar aqui Uma meditação para chorar e sorrir Um motivo de ser e sentir O corpo cobrir, a alma vestir e partir Quando o arrepio não é calafrio Quando o escuro não é sombrio Quando o silêncio não é desafio Quando distância não é hospício Faz contato com o seu Deus...

O Verbo

Você nunca vai aprender o que acha que já sabe E olha, tem sempre algo novo para explorar Você nunca vai entender nem um terço da metade Porque é preciso investigar e se aprofundar A verdade que você conhece hoje, é apenas a sua verdade Mas tem muito mais coisas do outro lado da porta Dentro do seu mundo, nunca vai compreender a realidade Viverá no raso daquele do que não conheceu lá fora Então meu caro amigo... Consegue entender isso? Mas esse é o medo de quem te controla Não é e nunca deveria ser o seu Então saia dessas amarras, se desenrola  Para ser cético não precisa ser ateu A fé é composta e muito maior do que meros dogmas e rédeas  Aprenda com a sua caminhada e não com quem inventa regras O verbo se fez carne e habitou entre nós Cheio de graça, curou a sua cegueira Sussurrou aos poucos que ouviam sua voz E disse "vai, que essa vida é passageira"

Dilê

Podem falar o que quiser Eu tenho a arte da refuta Mas eu não gasto com quem não escuta Me ponho no meu lugar de fé De boa firmeza e conduta Pois é todo dia uma nova luta Eu estou aqui para dizer Que a vida é muito curta E que você não me assusta Quem anda comigo é Dilê Sarvá meus Pais, meus Ancestrais  Que me protegem do sofrer E me guiam no caminho pela paz Podem falar o que quiser Mas se me colocar na disputa Se prepare pr'uma retórica astuta Me ponho no meu lugar de fé E se essa calmaria te frustra De meditação e respiração robusta Eu estou aqui para dizer Que a vida é muito curta E que você não me assusta (...) Mar calmo não faz bons marinheiros, eu sei Pois por onde eu ando é bem turbulento É frio e sombrio, missão que raros irão escolher Mas fazer o que? Eu disse que - Aguento!