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Cecíliano

Fitos em conflito
Entre os ritos e os gritos
Restritos, infinitos
Reativos, porém relativos

E estamos vivos
Na sobrevivência dos primitivos
Contra opressivos
Sensitivos e nada compreensivos

Mas quem realmente está do nosso lado?
Ou quem realmente está à nossa frente?
E quem realmente nos trata como gado?
Quem realmente nos trata como gente?

Se quer menos preso
Primeiro pare de menosprezar, aí sim, menos irá prender
Pare com o desdenho
Ao seu filho, mulher, família enquanto está preso à T.v.

Se quer menos preso
Primeiro pare de menosprezar, aí sim, mais tu irá se prender
Imponha seu empenho
À seu filho, um desenho e à sua mulher que espera por você

Carregue seu terço, patuá
Ou um nome que irá tatuar

Santa Cecília dos músicos
Vinte e dois do onze
Sorrisos d'ouros, rústicos
E um olhar de bronze

Abençoe os meus passos
Meus traços e meus laços

Por favor, leve essa oração pro céu
Vou de hotel à hotel
E até é cruel a caminhada desse réu
Mas eu continuo fiel

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias