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Semita (O que te falta?)

O possível homem livre
Apesar da escuridão, esperançoso
Em frente ao que oprime
Ele enfrenta ao tornar-se corajoso

Meu Deus, me dê forças
Para suportar toda minha fúria
Onde o silencio repousa
E minha mente usará a astucia

O possível homem grande
Apesar de toda escuridão, que sabe tem que usar
Almas nas costas, ofegante
Lamenta não poder se redimir ou poder se salvar

Meu Deus, não há perdão
Para suportar toda minha loucura
O mármore d'uma canção
E o fogo do inferno é mera tortura

Um homem na encruzilhada
Sabe que perderá tudo oque terá no caminho que não escolher
Entre uma caneta e a navalha
Sabe que perderá tudo oque terá no caminho que não escolher

E é aqui onde os traços a lapidar tomarão as suas formas
Remonto minha cabeça e sobram parafusos sem reforma

"O que faço? O que falta?"

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias