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(U)Tópicos

Roubaram a inocência de Adão
E foi lhe oferecida a escravidão

A poesia do nascer e pôr do sol foi perdida por muitos
Que dormem e acordam no mesmo horário de bilhões
As belezas da natureza se tornaram tédio em conjunto
E as músicas de hoje, usam aqueles mesmos refrões

Fingimos não ver o fogo e os colchões sob as pontes
Ou o homem que anda descalço no frio
O tempo que sobra para observar o imenso horizonte
É o tempo que se transforma em vazio

Canso de dizer que estamos aqui só de passagem
Mas nos cobram pedágios para fazer esta viagem

Um aglomerado de fúria em frustrações
Apenas assisto o tamanho da queda livre
O escuro dos olhares e suas extensões
Onde lamento no fundo da alma sublime

Nos vendem uma felicidade que não existe
Sugam nossa fé, que é a única coisa que nos faz seguir
Nos dão direções onde só máquinas resistem
Pagamos um preço muito alto pela mentira que é existir

Roubaram a inocência do cidadão
Mas ele trabalha e pode comprar outra outro dia
Mesmo com o bolso sem um tustão
Ele é forte em meio a toda destruição e correria

Nós estamos sempre agradecendo pelo que temos
Mas nós pedimos pelo que achamos que queremos

Não é só sobre quem você abraçou hoje
Mas quem te abraçou com uma mesma intensidade
Não é só sobre quem te sorriu de manhã
Mas quem dividiu e multiplicou brilho em veracidade

Em uma sociedade cheia de caridade e divindade
Não queira mentiras, mas queira algo de verdade...

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O Verbo

Você nunca vai aprender o que acha que já sabe E olha, tem sempre algo novo para explorar Você nunca vai entender nem um terço da metade Porque é preciso investigar e se aprofundar A verdade que você conhece hoje, é apenas a sua verdade Mas tem muito mais coisas do outro lado da porta Dentro do seu mundo, nunca vai compreender a realidade Viverá no raso daquele do que não conheceu lá fora Então meu caro amigo... Consegue entender isso? Mas esse é o medo de quem te controla Não é e nunca deveria ser o seu Então saia dessas amarras, se desenrola  Para ser cético não precisa ser ateu A fé é composta e muito maior do que meros dogmas e rédeas  Aprenda com a sua caminhada e não com quem inventa regras O verbo se fez carne e habitou entre nós Cheio de graça, curou a sua cegueira Sussurrou aos poucos que ouviam sua voz E disse "vai, que essa vida é passageira"

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Podem falar o que quiser Eu tenho a arte da refuta Mas eu não gasto com quem não escuta Me ponho no meu lugar de fé De boa firmeza e conduta Pois é todo dia uma nova luta Eu estou aqui para dizer Que a vida é muito curta E que você não me assusta Quem anda comigo é Dilê Sarvá meus Pais, meus Ancestrais  Que me protegem do sofrer E me guiam no caminho pela paz Podem falar o que quiser Mas se me colocar na disputa Se prepare pr'uma retórica astuta Me ponho no meu lugar de fé E se essa calmaria te frustra De meditação e respiração robusta Eu estou aqui para dizer Que a vida é muito curta E que você não me assusta (...) Mar calmo não faz bons marinheiros, eu sei Pois por onde eu ando é bem turbulento É frio e sombrio, missão que raros irão escolher Mas fazer o que? Eu disse que - Aguento!