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Dramaturgo

Muitas vezes cansei de ser o amor
E passei a ser simplesmente rancor

Por mais que essas palavras pareçam egoístas
As mascaro de atos altruístas
E por mais que eu disfarce minhas conquistas
Não insista, não sou romancista

Já fui, eu já cuidei muito mais do amor do que de mim
E como num belo passe de mágicas, tudo teve um fim

Mas não desisti do mundo
Eu apenas dei aquele tempo pra tudo
Voltei a reescrever o futuro
Voltei ao meu silencio mais profundo

Cansei de conversar com aqueles que fingem ouvir
Não os deixo ter empatia ou pena, apenas finjo sorrir

Esse mundo está tão perdido
Que eu não quero me encontrar, nem me encaixar
O objetivo torna-se tão infinito
Que eu não tenho vontade de explicar ou desenhar

E olha, eram as coisas que eu mais gostava de fazer quando criança...

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias