Pular para o conteúdo principal

Entre Silenciosos e Loquazes

Eu ouço mil vozes diferentes
E cada voz  me traz demasiadas histórias
Algumas ferozes e veementes
Outras, com a serenidade das memórias

E a minha maior escuridão
Está na sombra dos que me assombram
Onde toda feição e afeição
São as que me perseguem, me sondam

A porta ainda está aberta
E o mundo não está preparado
Para entender a descoberta
Sensibilidade traga em recados

Nós somos os filhos da invenção
Punidos por uma forma infecção
Munidos, mas sem uma intenção
E paralisados pela intensificação

O que os mundos têm a nos dizer
O que o nosso corpo tenta conceber
O que o medo nos impede de ser
O que os sussurros tentam converter

Seres com tendencias à esquizofrenia da perseguição
Ou em seres que buscam a salvação e a auto correção

Ainda assim, somos todos loucos!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias