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Folhagem

Desajustado e desajeitado
Mas não rejeitado
Derrotado de pé descalço
Falso desalinhado

A ferrugem nos ossos
O sorriso quadrado
A palavra do Cosmos
O brilho iluminado

Não vem de mim
Nem serei eu
Não é o meu fim
Nem será o seu

Não tenhas medo
O que foi dito vem do pavor e da fraqueza
O terror em enredo
Falam de humildade utilizando de avareza

Covardes e debilitados
Falam de uma força que eles mesmos  não têm
Vulnerareis desalmados
Falam que logo chegará aquilo que nunca vem

Pois bem, nós seremos levados
E assim, tragados pelo legado...

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias