É só o vazio e nada mais
Nada de tanta importância, é só irrelevância
Algo que carrega minha paz
E que leva de certo modo, alguma esperança
Fragmentos de lembranças
Fotos que eu ainda tenho em um cemitério de gavetas
Sacramentos de desconfiança
Poesias que ainda tenho amassadas ao pé da cabeceira
É só o vazio e nada mais
Dramas de um incapaz
O tentar torna-se ineficaz
Ao vácuo que nada traz
E transborda um Universo de Supernovas
Onde há covas, mas algo sempre se renova
E eu deixo o tempo
Mas o tempo é um ser traiçoeiro
Em meio a remendos
Talvez certeiro, talvez engenheiro
E é aí que eu tenho mais medo
E é aí que eu tenho mais medo
Tornar-me máquina
Ter sangue frio e o peito de gelo
Tornar-me lastimas
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