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O Universo e o Rascunho da Realidade

Como é que você encara tudo que se perde?
Sua luta só é cara quando você se vende
Às vezes é o karma que muitos não entendem
Orações frente à velas que se ascendem

E pra ascender é preciso aprender
Mas vai voltar, vai passar por lá mais algumas vezes
Vai tentar omitir, varrer e esquecer
Vai se calar, se colocar no lugar mais algumas vezes

Contar até dez, fechar os olhos e respirar
Internar, inspirar, tentar meditar, se editar

E se abrimos o peito, é pro coração ficar mais leve
Mas às vezes abrimos em hora errada, de energia carregada
E se abrimos o sorriso, é para emanar o que é livre
Mas às vezes abrimos em hora errada, de energia renunciada

E percebemos estar no mesmo teto e nas mesmas paredes
De quem não pisa num mesmo chão
E percebemos observar o mesmo horizonte, da mesma rede
De quem não recebe a mesma benção

E isso é triste, ao triste e a quem o observa
Sentimentos como cordas de nylon no escuro que não reverbera
Sofrimentos mútuos que a empatia prolifera
Sacramento surdo, cego, sem paladar ou tato, nós somos as feras

Somos monstros achando que é tudo comparável
Entre o aplicável e o provável
Somos monstros achando que é tudo solucionável
Entre o amigável e o miserável

E quando nós realmente somos úteis?
Quando inspiramos
Quando deixamos de lado atos fúteis
E naturalmente piramos

E eu só digo isso, porque uma Loucura me fez rir em meio ao Caos
Foi Luz quando as energias de Trevas ao meu redor me faziam mau

Tropece ao ser um alicerce
Cale-se como se o seu silencio dissesse
Transforme pressa em prece
Surpreenda, sendo menos do que parece

Vivemos entre o sonho e a realidade
Mas não entre a montanha e a cidade

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