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Rosa Vermelha

De onde veio essa saudade?
Sei lá, de onde é que eu te conheço
Não completei minha metade
E já multipliquei os sentimentos

O destino foi cruel ou benevolente 
Severo ou clemente?
Você é a escuridão e o Sol poente
Ausente ou presente

De onde é que veio essa nostalgia?
Se não tínhamos qualquer ligação
Foi um breve adeus em afasia
Fiquei em silêncio, sem reação

Perdido nas lembranças daquele olhar
Que me tirou as palavras sorrindo
Um brilho escuro para eu apreciar
Cabisbaixa, apenas indo e vindo

Sabe aquele perfume que fica do abraço dado?
Que fica grudado na camisa em que você vai dormir?
Sabe aquela sensação de sentir o peito apertado?
Não sei se fui enfeitiçado, mas não paro de sorrir!

Oh... Insônia boa, viu

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias