Pular para o conteúdo principal

Trinta e cinco, quase seis

No ano passam meses e estações
Entre brisas leves e furacões
De várias surpresas ou decepções
Entre a inércia e as superações

Mas às vezes cabe um ano em uma semana
E tem vezes que a hora parece que não passa
Às vezes eu culpo o frio por eu ficar na cama
Ou é a chuva que inventa um cinema em casa

A verdade, é que eu amo ficar só 
Na companhia da minha mente, de meus guias 
De fazer barulho ao me silenciar
Passar o dia lavando a louça ou fazendo faxina

Estou onde posso ser quem sou
O meu eu, em todas as minhas versões
Portanto só deixo se aproximar
Aqueles que eu sinto ter boas intenções

Acendo vela pra São Jorge
Acendo para Santa Bárbara 
Rezo e peço para ser forte
E para o meu anjo da guarda

A verdade, é que eu amo ficar só 
Na companhia da minha mente, de meus guias 
De fazer barulho ao me silenciar
Passar o dia lavando a louça e fazendo faxina

Portanto só deixo se aproximar boas intenções para eu admirar
Apreciar como um por do sol, como uma inspiração
Principalmente aqueles que me trazem bandas novas para amar
E eu possa sempre ter uma nova conversa ou canção

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias