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De chapéu branco ele veio

Conheci uma alma que me disse na palma e na canção 
Que a faca que o acertou não feriu o seu coração
A dor do peito que sentiu, foi quando ele caiu no chão
Pois ao olhar para trás, percebeu que era um irmão

Olá pobre alma, sabe as pessoas que tanto defente
São as mesmas que pregam contra pessoas como você
Talvez ao se encontrar com Deus verdadeiramente
A verdade te libertará dessa cequeira e te fará entender

Pois entenda, você é apenas uma ovelha que produz lã
Fabrica o que aquece no frio, mas não o que te esquenta
Descansa pouco, dorme tarde e acorda logo pela manhã
E assim o ciclo que se refaz, poucas vezes te alimenta 

E aí fala mal da arte, mas não sabe que o palco não é o bastidor
Usa de teorias rasas propagadas por quem faz você pensar que pensa
Te fazem viver falsas nostalgias e horizontes sem qualquer valor
Enquanto roubam o presente de quem no final do dia apenas lamenta

Não sou conservador de mentiras
Conservo apenas o que me faz caminhar na estrada que eu mesmo escolhi
Não sou conservador de intrigas
A minha batalha é pelo que planto e já plantei, pelo que semeio e já colhi

Geralmente é uma batalha interna também
De quem cresce e evolui com seus erros e acertos
Pede benção, agradece e aceita com amém
Pois eu nunca perco, ou eu ganho, ou eu aprendo

De chapéu branco ele veio, me abraçou, sorriu e partiu
E suas gargalhadas me aqueceram desse mundo tão frio

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