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De chapéu branco ele veio

Conheci uma alma que me disse na palma e na canção 
Que a faca que o acertou não feriu o seu coração
A dor do peito que sentiu, foi quando ele caiu no chão
Pois ao olhar para trás, percebeu que era um irmão

Olá pobre alma, sabe as pessoas que tanto defente
São as mesmas que pregam contra pessoas como você
Talvez ao se encontrar com Deus verdadeiramente
A verdade te libertará dessa cequeira e te fará entender

Pois entenda, você é apenas uma ovelha que produz lã
Fabrica o que aquece no frio, mas não o que te esquenta
Descansa pouco, dorme tarde e acorda logo pela manhã
E assim o ciclo que se refaz, poucas vezes te alimenta 

E aí fala mal da arte, mas não sabe que o palco não é o bastidor
Usa de teorias rasas propagadas por quem faz você pensar que pensa
Te fazem viver falsas nostalgias e horizontes sem qualquer valor
Enquanto roubam o presente de quem no final do dia apenas lamenta

Não sou conservador de mentiras
Conservo apenas o que me faz caminhar na estrada que eu mesmo escolhi
Não sou conservador de intrigas
A minha batalha é pelo que planto e já plantei, pelo que semeio e já colhi

Geralmente é uma batalha interna também
De quem cresce e evolui com seus erros e acertos
Pede benção, agradece e aceita com amém
Pois eu nunca perco, ou eu ganho, ou eu aprendo

De chapéu branco ele veio, me abraçou, sorriu e partiu
E suas gargalhadas me aqueceram desse mundo tão frio

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O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias