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Após as Duas, nas Ruas

Meu vicio é o grave
Ritmo de quem fala aquilo que sabe
Em tiros de frases
Lírico aos lírios, delírios e impasses

A explosão na fé de mais uma mina
Meu pensamento que ninguém assassina
Mais um vinho vindo, de classe fina
Não se vinga, na sina que não se ensina

Desacreditar, nunca
Já passei das duas
Nas esquinas, na rua
Observando a Lua

Todos os sonhos que a mente projeta
Vou listando e transformando em meta

E sem pisar em cabeças
Fazendo com que aconteça
Pra que nunca esqueça
E seus olhares, sempre erga

Fiz um samba sem cavaco, só pandeiro
Poesias de um coração, de um brilho verdadeiro
Fiz de meu templo, danças de terreiro
Acreditei mais que ninguém, fui o meu guerreiro

Fui meu santo
Fui meu pranto

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias