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Minha Religião é a Música

Em guerra de cético
Deus fica em segundo plano
E isso é tão patético
Que até parece um engando

Pregam sobre o mesmo messias
E falam sobre as mesmas teorias
Palavras ao vento em guerra fria
Fazia-se a afasia da mente vazia

Rumo ao céu ou ao inferno
Não importa o seu paletó ou o seu terno
Entre patrões e subalternos
Não importa o externo, mas sim o interno

Em divisões de poéticos e proféticos
Uma conversa ligeiramente longa 
Há um sentimento estético, um ético
E outros de sinfonias e milongas

E a minha religião é a música
Minha maior busca
Que nenhuma neblina ofusca
Em variedade unica

Para expressá-la, não preciso apenas de uma musa
Posso esperar que uma nave interplanetária me abduza 
Posso cantar sobre a ficção, mitos e fatos, medusas
Posso tirar tesouros, perolas e riquezas de águas sujas

Mas melhor ainda
Posso ser meus fantasmas e demônios
Anjos em guerrilha
Posso fazer realidade, de meus sonhos

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias