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Arbítrio

Sabemos o que somos e fomos
E sabemos de cada escolha que tomamos
Na medida que nós crescemos
Entendemos melhor o que nós queremos

Nascemos com mais de mil caminhos
E com apenas um destino certo
De olhar escuro e um brilho cristalino
Poeiras de um Universo deserto

Em cada bifurcação ou contramão
Somos culpados ou vangloriados 
Em cada direção de autoavaliação
Somos os acusados ou exaltados

Nós somos os Juízes do nosso próprio juízo
E responsáveis por nossos lucros e prejuízos

Dizem que nós nascemos e morremos sozinhos
Mas alguém te traz e alguém te leva
Faça de seus sonhos realidade ao que está vindo
Enquanto ainda se levanta da queda

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias