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Libélulas

Eu deixo em aberto toda contra-argumentação
Mas se eu achar que nem vale a pena, nem prossigo
Opiniões já formadas por bolhas geram tensão
E merecem atenção até certo ponto, depois é perigo

Se é de direita ou esquerda, tem religiosidade ou ateísmo
Até o que deveria ser diversão entra nesse cinismo
É tudo a cultura de vendas, somos filhos do consumismo
São atores mascarando seu altruísmos em egoísmo

O que mais me irrita é isso causar comoção
A transformação e a transmutação da ilusão

Você luta tanto pra tentar ser alguém
Não compreendeu que você já é?
E você tenta acreditar em algo maior
Mas já foi presenteado com a fé!

Não deixe moldarem sua mente e seu corpo
Mesmo que ser fora de moldes seja ser louco

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias