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Esboço Sintético do Talvez Eu

Me perdi em esperanças
Me reencontrei nos medos
E me confundi em ânsias
Onde se exalava o veneno

Nunca fui de amar por amar
Mas entendi os meus desapegos
Talvez fui de sangrar, chorar
Passar mal, mas parecer ser seco

Com as lágrimas na alma
E o nó em minha garganta
Já vomitei muitas palavras
De derradeira desconfiança

Por mero orgulho meu, eu nunca voltei atrás
Muitas vezes arrependido
Eu tive uma insonia, que só a ansiedade traz
Nos sentimentos partidos

Ainda assim trilho o meu caminho sem ter medo de errar
De ser deixado ou deixar, ser questionado e questionar
Ainda assim caminho com extrema vontade de encontrar
Aquilo que eu sei que o destino faz questão renderizar

Eu...

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias