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Ir, Fenrir...

Convidados à rir e chorar
Às vezes avessas e adversas
Rir, por apenas se ferrar
Chorar pela realidade dispersa

Convidados à cair e se levantar
À ser julgado e à criticar
Convidados à nascer e morrer
Até à encolher ou crescer

Somos convidados à entrar e sair
À ser avarento ou dividir
Convidados a renovar ou repetir
À escolher ou se indecidir

Independentes de qual caminho seguir
O que vamos sentir ou resumir
Indiferente de se punir ou deixar fluir
Aos que vão sugerir ou intervir

Perto ou longe de tudo aquilo que vamos atrair
Sem trair sua mente, sem mentir pro ausente
Pratos fundos e rasos, ao qual não devemos cuspir
Sem fugir ao que sente, sem partir de repente

No fundo, se exigir
No frio, se cobrir
No alto, se expandir
No calor, se nutrir

Ir... Aonde seu coração ou algo mais, Latir
Aonde a direção seja sua paz, Reluzir
Ir... Aonde sua oração seja demais, Subir
Aonde a pretensão de ser capaz, ouvir

Se ferir, porém desferir
Se referir, quando for rugir

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias