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Só Sei, Que Nada...

Bem, faz-me fases
De frases sem crases
Não demonstrasse
Com o impasse, passe

Passe e vá bem adiante
Repasse distante
Tenho a classe, errante
De Marte, cintilante

Demonstro o monstro que somos
Encontro em reencontros, o que fomos

O Sol esquenta bem mais nesses dias
E reclamar seria sim, a covardia
Pois no frio, só te cegava e não ardia
E reclamar não seria sua valentia

Somos estrumes
Instrumentos do ciclo
Somos costumes
Costurados ao vício

Não sei se é samba ou bossa
Não sei se minha, sua, dela ou nossa
Não sei se é velha ou se é nova
Não sei de nada, mas sei dar prosas

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias