O suor é o auge da calma
O som que foi preciso soar pra chegar até lá
O calor do corpo e da alma
O lugar que não é nosso e chamamos de Lar
Na cadeira de balanço
Um velho soldado que nunca se sentiu herói
À beira de um descanso
Vem a confusão de um passado que o corrói
O que eu fiz?
Até o Luar não me deixa mais feliz como antes
O que eu quis?
Muito eu consegui e apenas fui mero figurante
De repente, uma pequena mão de 3 anos vem e puxa a barra
de sua calça
Olha pra toda sua riqueza, então vê que nada é mais
valioso e tão de graça
Fecham-se as cortinas
E assim dá adeus a toda essa pobre rotina
Olhares fixos da retina
De quem pouco sabe e ainda assim, ensina
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