Pular para o conteúdo principal

Não vim para ser Rei, nem Reinar, mas eu vim...

Em outro cômodo
A incomodar
Assim, secretamente
A sacramentar

Todo o sangue sagrado
Todo tanque trancado

Enquanto olha pra frente ou pra trás
Perde o que está do lado
Enquanto entrega-se à fúria ou à paz
Não se enxerga acomodado

Todo sangue a suar
E todo sino a soar

Eu me peguei em momentos de fraqueza
E quis desistir
Eu me joguei aos momentos de tristeza
E estou aqui

Ainda estou, vivo
Observo à Nata a qual eu não sou nativo
Ao sorriso, cativo
O que não me afeta e me mantém afetivo

O que não me mata, me mantém
E quem não me ama, meu amém

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias