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A Nona (Segundo e Quarto)

A poeira desenha os traços
Do até então invisível
Entra nos lares e barracos
Doando o ar perecível

Dias secos de Outono
Dias frios virão no Inverno
No Verão é um forno
E na Primavera é um terno

Estamos dentro de um ciclo
Não somos um centro
E estamos dentro desse rito
De ventos e momentos

Grãos do Universo
Poeiras cósmicas
O que é ser eterno
Em várias óticas

Mito Grego ou astral
Ou em historias Nórdicas
O personagem central
E um lírico da devotchka

Mesmo ao respeito
A fúria cela mais um destino
Gloopy, sem jeito
Entre os homens e meninos

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias