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Nem nós, nem laços

Falta algo
Um pedaço que eu recebi e mesmo assim, perdi
Falta laço
Como num cadarço desamarrado, torpecei e caí

E então, pretérito perfeito
Indicativo, porém é indagativo 
O que eu poderia ter feito
É sugestivo, porém compassivo

E hoje nada em definitivo
Indecisões em ações minuciosas ao objetivo
Muito racional e sensitivo
É dentre a intuição, o instrutivo e o instintivo 

Temos saudades daquilo que pode voltar
Aquilo que perdemos é falta
Tememos a verdade no deixar, no libertar
Pois não sabemos pela alma

Se aquela era mesmo a outra metade
Do que um dia já fez parte
Voltar a ser quase algo, é fragilidade
O olhar de Vênus pra Marte

Longe, distante, platônico
Longe, distante e irônico...

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Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias

Nosso Canto

Sinopse de música romântica Literalmente, acorde em meus braços Em reprise de uma série antiga Dois saudosistas e a nostalgia em laço E meus heróis nas paredes Eles são bem diferentes dos seus Não morreram de overdose Mas são imortais e iguais a Zeus A matemática do instante E a má temática de minha estante Soma que nos faz amantes É dividir para multiplicar o antes Você dá nota na minha poesia Lá, Sol em Si, a sua magia Lápis, sombra de uma fantasia No olhar, o olhar se refazia Canta comigo Que esse é nosso canto Cala comigo Em meu colo e acalanto

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Adeus Setembro Nem deu tempo de pedir uma música É, passou rápido Passos de um tropeço cheio de culpas E eu que estava vendo Mas que estava com medo da verdade Outubro e Novembro O fim, o começo, o ciclo e as saudades Que bate, mas faz parte de mais um crescimento Adeus Setembro, ano que vem, talvez nos vemos