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Síntese de Frenesi ou Sinta-se Feliz

Reclusão temporária, disponha de toda diplomacia
Venetas em filosofia
É melhor o silencio do que dizer qualquer porcaria
Em vereda de afasia

A sua fúria gagueja só um terço da teoria que teria
Quebradas em avaria
Tenta soar como herói e pinta um quadro de ironia
Em vão, sua energia

Talvez até iria
Mas em ira, pereceria
Talvez até faria
Mas em ira, sucumbiria

Você não conseguirá enxergar quando for olhar direto para a luz
Em cidades, países, mundos e universos de alternadas realidades
Caminhar com o peso da inconsciência, achando que é uma cruz
Antes enfrentar os seus demônios em Terra do que na eternidade

Choramos por tão pouco
E não olhamos para os outros
No fundo de seus poços
Fraquezas por trás dos rostos

Sorrisos são máscaras
Conflitos, farpas
Traduzidos em aspas
Cozidos em latas

Tem o medo da morte ou o de viver?

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias