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Disse o Futurista e Anticulturista

Paciência perecível
Do irracional e por hora irascível
Um fruto acessível
É invisível, mas não é invencível

A força ainda está ocasional
Só que mudando sua aura passional
Quer destronar o tradicional
Ele tem pelas ruas o amor fraternal

E por isso quer salvar seus irmãos
Mas como e a quem dar sua lição?

Hoje fornece sua anticultura
Como antes na ditadura
Fornece pintura de brandura
Mas bravura em figura

Porventura mistura impressionismo
Compostura, tritura em surrealismo

Abram os olhos para a leitura
Não é só quem escreve que faz poesia
Abram os olhos para a pintura
Não é só aquele que desenha que cria

A sua mente interpreta
E eles querem tirar seus desenhistas e poetas
Colocando falsos profetas
Deixando em sua inteligencia regras e dietas

Indireta, essa anticultura é contra a farsa
O que temos hoje, são piadas sem graça...

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias