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Confusões ou Conclusões... (Entre Platônicos, Sócrates, Filosofias, Teorias e Práticas de Horácio)

Dons da arte pagã
Vãs filosofias num divã
E as teorias cristãs
Entre serpentes e maçãs

Algum talismã
Feito de arruda, trevo ou romã
Os deuses e titãs
Histórias de ontem ou amanhã

Pintura, poesia sã
Blusa de tricô em lã
Castanho de avelã
No olhar dessa vilã

Bruxaria, eu estou tantã
Fiz até o seu café da manhã
Minha armadura, seu imã
Na princesa vestida de aldeã

Bagunçando todas as profecias xamãs
Preciso apenas decidir
Futuro incerto, de continuar nesse clã
Acho que vou sair daqui

Nada de exatas ou humanas
Qual é a música que nos tocará?
As certezas parecem insanas
Qual verdade que nos libertará?

Só sei, que nada...

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Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias

Nosso Canto

Sinopse de música romântica Literalmente, acorde em meus braços Em reprise de uma série antiga Dois saudosistas e a nostalgia em laço E meus heróis nas paredes Eles são bem diferentes dos seus Não morreram de overdose Mas são imortais e iguais a Zeus A matemática do instante E a má temática de minha estante Soma que nos faz amantes É dividir para multiplicar o antes Você dá nota na minha poesia Lá, Sol em Si, a sua magia Lápis, sombra de uma fantasia No olhar, o olhar se refazia Canta comigo Que esse é nosso canto Cala comigo Em meu colo e acalanto

Adeus Setembro

Adeus Setembro Nem deu tempo de pedir uma música É, passou rápido Passos de um tropeço cheio de culpas E eu que estava vendo Mas que estava com medo da verdade Outubro e Novembro O fim, o começo, o ciclo e as saudades Que bate, mas faz parte de mais um crescimento Adeus Setembro, ano que vem, talvez nos vemos