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Das duas às duas

Das duas às duas
Sarau para o Sol e para a Lua
Na arte das ruas
Não à venda e nem semi-nua

Histórias na poesia que se perpetua
Em alguma canção que flutua
Na esperança de que mais se inclua
E que o termino não se conclua

Não é só minha e nem é apenas sua
É toda nossa e é mútua 
Vamos tumultuar ou ficar de estatua
Ao que no peito se tatua

Na ênfase do que se acentua
Há a fé que triunfa
E na mistura do que se junta
Somas de culturas

Dividem ao multiplicar e por ventura
Farturas de criaturas cheias de ternura
Na procura da moldura, pela pintura
Loucura e bravura, torturas e canduras

Das duas às duas
Na arte das ruas

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