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Bivaque

Fazer do panorama
Uma pestana
Silencio de campana
Manhã serrana

Nos braços da praiana
Caveira mexicana
Luau, violão e cabana
Lá se vai o drama

Oração, fumaça e chama
Em rodas e em portas cheias de lama
E não sinto falta da cama
Longe de todos, perto de minha dama

Distante da fama
Bem próximo de quem te ama
Frio que inflama
Lá fora em árvores, em ramas

O cheiro da grama
Ninguém que reclama
O vento na grama
Ninguém se proclama

É a paz para a alma
Onde não se pensa em mais nada
É a verdadeira calma
Os braços nos abraços da amada

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias