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Rota Qualquer

Se quiser meu tormento
Me impeça de algum empenho
Se quiser o meu talento
Me peça poesias ou desenhos

Se quiser todo o meu amor
Mostre-me seu calor
Sua cor, sua dor, seu vapor
Mostre-me seu valor

Torne-se sabedoria de meu sabor
Torne-se a música que eu compor

Torpedo no guardanapo
Estilo anos sessenta
Um origami e artesanato
E você tão desatenta

Carinhos sem compromisso
Caminhos dessas estradas desertas
Caninos rangindo sem juízo
Caminhos e entradas pras cobertas

Torne-se sabedoria de meu sabor
Torne-se a música que eu compor

O olhar com um anúncio de me peça pra viagem
E vamos dar o fora daqui
Eu te levarei pra ver o mundo de outra paisagem
Então venha para ser feliz

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias