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Einstein-Rosen

Dizem que tudo se acaba
Mas há uma luz que não se apaga
Ao contrário, se propaga
Um infinito que vem e nos esmaga

As sagas, as chagas e as pragas
O tudo e o nada
Na defesa, no chute, na porrada
Cicatriz e pomada

Nosso peito dói
E a mente nem sabe mais no que pensar
O mito e o herói
O ídolo e todo caminho possível a trilhar

A sonhar, a acreditar
A pensar, a enfrentar

Nas visitas dos anjos
Narram-se as poesias, histórias e cânticos
No adeus em prantos
Vagam teorias e filosofias de anos e danos

Eu tenho um mundo em um universo
Está dentro disso tudo, desse verso e desse inverso
Sou mudo ao disperso e ao diverso
Converso com minha consciência e meu controverso

A verdade vos libertará
De que, desse corpo impuro?
Um dia você reencarnará
Aonde, nesse mesmo mundo?

Nós vivemos de questões
Fracções, frações e ações

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias