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Ao Eu

Os olhares podem ter o poder de jugar o bom e o maldito
Mas não de dar algum veredito
Sempre paro e reflito naquilo que eu acredito, no infinito
Nada restrito à um manuscrito

Eu existo e não exito
Quero viajar nesse mundo onde habito
Nada de rumos resumidos
Assim como os mitos em cada distrito

Quero o meu rito
De silêncios e gritos
Dizer o que sinto
E ouvir os recintos

Atravessar labirintos
Conhecer outros destinos
Aos cinzas que pinto
Com meu sangue retinto

Fazer com que quadros abstratos sejam mais que interpretativos
Mas não de dar algum veredito
Fazer com que pinturas mortas te falem muito mais que os vivos
Nada restrito à um manuscrito

Eu existo e não exito
Ao eu extinto
Eu existo e não exito
Ao eu instinto

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