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Conchas sem o Som do Mar

Nosso corpo pede prazer
E nossa alma, divisão
Uma soma com você
Em resultado de multiplicação

Pecado é tentar ser feliz na solidão
De tomar sozinho
Um gole ou uma dose de decisão
Taça barata de vinho

Vai se embriagar
Mas nunca matar a sua sede
Vai se enfeitar
Precisando de um sorriso verde

Todos os Nós em linhas tênues
De sonhos vividos e sonhos sofridos
Surreais de pesadelos, às vezes
De sonos dormidos, insonoros feridos

Dormindo acordado
Ou andando de olhos fechados
Sonambulo aos dados
Perambulo, errante aos jogados

Vemos horizontes nos olhos
E temos um céu na boca
Andamos em caminhos tortos
E eu amo sua voz fina, roca

(...)
Do amanhã, ser
E do amanhecer

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias