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De Primeira à Terceira, sem a Segunda Pessoa

Nosso descanso é fundamental
Enquanto não se afunda em sua mente
Enxergar é mais que essencial
É saber andar pra frente, ser prudente

Escolher o tipo da semente
Entender a hora de sua colheita
Recolher-se a quem mente
Entender a hora de sua suspeita
(...)

Galhos pra lareira
Alimentos, frutas na mesa
Sucos da limeira
Recomponha a sua defesa

Country club, discos e acervos
Machado meio encostado na parede
Espingarda e cabeças de cervo
Deitado de chapéu de palha na rede

Na mesma casa vive um caçador e um lenhador
A sobreviver
Na mesma sala, sem culpa, sem amor ou valor
Sobre viver

Eles são um só
E dizem que o escritor conta muito sobre si
Eu até sei disso
Mas são mais notas pra se ver do que sentir

Senti e mesmo sem ti
Acordei... e me reergui

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias