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Um Teatro da Luz, nos Olhos

Vamos botar nossas mãos na massa
Os violões nas praças
E limpar dos livros, suas poeiras e traças

Vamos invadir de poesias suas casas
Fazendo-os sentir asas
Depois da caça, brindar a graça nas taças

Um sonho se realizando é tão intenso
É o feixe de incenso nesse Universo imenso
Por extenso penso, suspenso ao denso
Colidindo com bom senso, mas em consenso

Tão confuso como as linhas
O embaralhar das poesias
Mas sincero em sabedorias
Em teorias, em categorias

E de várias ironias, uma prece
Que nunca me tire essa inspiração que vem, cresce
E como uma chama aparece
Nessa tamanha escuridão de quem a alma, oferece

Dividindo e multiplicando orações, acrescenta
Inventa, representa
Onde a gente só se arrepende quando não tenta
Inventa, representa

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias